Árvores, florestas, espaços verdes

Cada vez mais se incute às crianças a ideia de que “as árvores são nossas amigas” e “é necessário protegê-las”. Assim sendo, o Dia da Árvore tem vindo a tornar-se progressivamente mais “celebrável”, as crianças saem à rua, plantam-se árvores nos jardins das escolas, há actividades por toda a cidade, enfim, há um perfeito ambiente de festa.
Esta crescente consciencialização das crianças é, sem dúvida, o resultado do maior relevo que as questões ambientais têm ganho nos últimos anos. E se toda a gente já ouviu falar em degradação das florestas e na importância das mesmas para a redução do efeito de estufa, por entre outras bandeiras ambientalistas, convivemos diariamente com diversas espécies de árvores diferentes nas cidades, que nos passam, de um modo geral, bastante despercebidas (a não ser quando ficam mesmo a meio daquilo que seria um magnífico lugar de estacionamento).
Nesta perspectiva, surge o Arborium, o Atlas das Árvores de Leiria, um projecto dirigido a todas a camadas etárias, com uma especial atenção às mais jovens, que tenta dar a conhecer as espécies presentes em alguns dos locais mais arborizados da cidade. Conhecendo as árvores, sabendo um pouco sobre a biologia das espécies, poderemos olhar para elas de uma perspectiva diferente e reconhecer a clara importância dos espaços verdes nas cidades e, passando para uma escala completamente diferente, a necessidade de manutenção das florestas na Terra. Apesar da sua importância ecológica ser enormemente diferente, de funcionarem em escalas muito distintas, dos primeiros serem resultantes da acção do Homem e as segundas naturais, o facto é que, ao seu nível, ambos contribuem para uma melhoria das condições de vida. Uma vez desperta a curiosidade, desejar-se-á saber cada vez mais e, consequentemente, poderemos formar gerações mais sensíveis aos “direitos das plantas”. Uma vez conhecidas todas as árvores do Jardim, desejar-se-á conhecer as das florestas.
E só se pode proteger aquilo que se conhece…
Começando por falar de árvores… Se bem que todos nós temos uma ideia mental do conceito de “árvore”, a sua definição não é tão linear quanto possa parecer à primeira vista. De um modo geral, na literatura, árvore é definida como uma planta lenhosa, com tronco único, distanciando-se, assim, dos arbustos, os quais ramificam ao nível do solo. De qualquer modo, há diversos exemplos de plantas que tanto podem ramificar desde a base, como apresentar um tronco único, consoante as situações, daí que, muitos autores associem a esta definição uma altura mínima para considerar uma árvore. Contudo, não há consenso quanto a esse valor. Neste Atlas, além das árvores, são também referidos alguns arbustos, que, por aparecerem frequentemente, nos pareceu importante incluir.

A grande maioria das árvores que existem em Leiria foram plantadas, encontrando-se em jardins ou arruamentos. Se o valor ecológico destas é muito diferente do de um floresta, os espaços verdes nas cidades têm um papel bastante importante, constituindo um requisito essencial para podermos falar em qualidade de vida no ambiente urbano. Para além da óbvia função estética, embelezando e colorindo a cidade, sobretudo nas alturas de floração, estes são espaços privilegiados de lazer: são o local ideal para um passeio ao fim de um dia de trabalho, para um jogging matinal, para andar de bicicleta com as crianças ou mesmo para brincar com o seu cão (não se esqueça, é claro, é dos saquinhos para recolher os “vestígios caninos”!). Podemos ainda mencionar outras funções menos visíveis, digamos assim, embora não menos necessários:
– conferem uma protecção contra o ruído;
– desempenham funções de termorregulação;
– permitem a agregação de sujidade e poeira, tornando mais fácil a sua remoção;
– intervêm na regulação e depuração dos recursos hídricos;
– contribuem para a melhoria da qualidade do ar.

Muitos considerarão que Leiria é uma cidade muito pouco verde. De facto, os jardins propriamente ditos não abundam. Ainda assim, foi possível identificar cerca de 130 espécies, em que as escolas se mostraram como dos locais mais ricos. Todavia, mesmo sem sairmos da cidade é possível destacar algumas manchas de vegetação natural, que terão interesse de conservação. São dignos de menção o louriçal que envolve o morro do Castelo, o carvalhal de carvalho cerquinho da Nossa Senhora da Encarnação e o sobreiral mesmo ao lado.
“Mas porquê esta insistência na vegetação natural e nas florestas?”, perguntarão alguns. Simplesmente porque as florestas são ecossistemas extremamente importantes e complexos, com papéis tão diversos como:
– a participação no ciclo do carbono, funcionando como reservatórios de carbono, que permitem contrariar o efeito de estufa que se verifica na Terra;
– a regulação do ciclo da água, influenciando os teores de humidade no ar e no solo, a precipitação a nível local e participando em processos de depuração química;
– a protecção do solo;
– a conservação da biodiversidade, constituindo um espaço priveligiado de abrigo para a fauna.
Além da óbvia revelância ecológica, digamos assim, é preciso compreender o potencial económico das florestas (lembremo-nos da indústria da madeira, do papel, da cortiça, da produção de energia a partir de desperdícios florestais). Desde que seja respeitada a sua taxa de renovação e se evite a sobrexploração dos recursos, ou seja, se procure a sustentabilidade, as florestas poderão ser fontes de recursos praticamente inesgotáveis.
Posto isto, sendo nós uma associação para a promoção do património, temos, inevitavelmente, que referir a desflorestação e a degradação dos habitats florestais como um problema ecológico, com graves consequências a nível climático, edáfico e da biodiversidade. E além da destruição das florestas tropicais, que nos vai entrando em casa pelos telejornais, é preciso não esquecer as florestas portuguesas, que vão sendo substituídas selvaticamente por eucaliptais e pinhais, levando a uma diminuição da biodiversidade e consequente degradação do solo.

Olá, mundo!

13 de dezembro de 2010 1 comentário

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Poinsétia – Euphorbia pulcherrima

25 de setembro de 2010 Deixe um comentário
 

  • Nome Científico: Euphorbia pulcherrima
  • Sinonímia: Euphorbia coccinea, Euphorbia erithrophylla, Poinsetia pulcherrima
  • Nome Popular: Poinsétia, flor-de-são-joão, bico-de-papagaio, flor-de-natal, folha-de-sangue, flor-de-páscoa
  • Família: Euphorbiaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: México
  • Ciclo de Vida: Perene

Esta planta já passou por um intenso melhoramento genético, que lhe conferiu muitos cultivares. Sua folhagem pode variar, na textura, no porte e no tamanho. As flores, que na verdade são brácteas (folhas modificadas), podem ser de coloração vermelha, rosa, amarela ou branca, e variam quanto à forma e textura de acordo com o cultivar.

De utilização versátil, a poinsétia está sendo muito cultivada em vasos para a decoração de natal, principalmente a de coloração vermelha. Ela ainda presta-se como arbusto isolado no jardim ou em conjunto. Tolerante à poda, ela ainda fica com o aspecto mais denso se submetida periodicamente à este manejo.

Devem ser cultivados a pleno sol, em solo fértil, drenável e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Não tolerante à geadas. Multiplica-se por estaquia.

 

Primavera

23 de setembro de 2010 Deixe um comentário
 

Já dizia o poeta: "oh, primavera adorada, inspiradora de amores!" Setembro chega e traz com ele a aclamada estação das flores. Nascida neste mês, desde criança eu guardo comigo um orgulho secreto por ter nascido justamente nesta estação. Acho tão bonita a idéia, apesar de nunca ter visto a profusão de flores cantada na música. E foi somente quando vim morar no hemisfério norte, há três anos, que descobri o que era a primavera de verdade. Depois de um longo, escuro e frio inverno que atravessa os primeiros meses do ano, a primavera quando chega é simplesmente deslumbrante. A neve derrete, o frio vai indo embora aos poucos, o verde começa a brotar, os animais voltam a aparecer e as flores, ah, as flores, elas são um espetáculo à parte.

Brotam por todos os lados, surgem em todas as cores, crescem de todos os tamanhos e tipos. É a explosão da vida novamente. Inspiradora, colorida, abundante, ela vem renovar a alma de quem se guardou durante o inverno. É a natureza exuberante mostrando toda sua intensidade na delicadeza das flores.

Vida nova

A palavra é renovação. Vida nova. E pensando nisto, sugiro alguns florais que trazem esta perspectiva de espanar a poeira da alma, deixando espaço para a luz e para as sementes de um novo dia.

 

Nota importante sobre a escolha dos florais:

A automedicação de florais parece bem fácil. A pessoa procura por palavras-chave e escolhe as essências. Você não precisa se identificar com 100% das características de uma essência para tomá-la. Eles não apresentam contra-indicação, mas para fazer a escolha correta é preciso conhecer os sistemas florais e, ao mesmo tempo, ter capacidade de perceber claramente as questões pessoais ou das pessoas próximas, o que nem sempre é simples. Por isso, um profissional capacitado é sempre a melhor opção.

¨…È primavera TE AMO , meu amor trago esta rosa .Para te dar ….¨ ( TIM Maia)

 

 

Burle Marx

Paisagismo: A criatividade onde está?
Autor: Nas Quatro Estações Data: 24/7/2010

os últimos anos os cursos de paisagismo se proliferaram, saíram das faculdades de arquitetura e foram para as de agronomia, assim como, para as escolas de cursos dirigidos e especializados. É uma constatação positiva a meu ver, mesmo que tardiamente quando nos comparamos a outros países, cuja relação homem e natureza e homem jardim já faziam parte de sua história e de sua cultura.

Entendo que, no Brasil, deve-se destacar as cidades dos interiores dos estados, onde homem e natureza mantinham e algumas ainda mantêm essa relação, quase sem se notar onde começavam as casas e onde terminavam seus quintais. Ou onde se centralizavam pequenas aglomerações de residências e comércios e se avançavam para as áreas rurais. Tal era o mínimo de impacto urbano e ambiental. E estou me reportando ao século XX ainda. Lembrando que isso foi ontem, e talvez estivesse presente na vida da maioria dos leitores. Nesse mesmo século tivemos um paisagista, reconhecido pelo Instituto dos Arquitetos dos Estados Unidos, como o representante do paisagismo moderno. Roberto Burle Marx ( 1909 – 1999). Seu pai, alemão, mãe, filha de franceses, cresceu num mundo de cultura e história das artes.


Sítio de Burle Marx

Quase todas as artes. E só poderia ser o que o foi com maestria. Teve sua vocação atendida plenamente. Uma criatividade inconteste. Suas obras, qualquer uma delas mas, em especial, o paisagismo são aulas a céu aberto, desde que ainda estejam mantidas. E aqui faço um paralelo: apelo aos que dessas obras deveriam estar zelando e dando a devida manutenção e o não estão fazendo. Com o avanço da tecnologia em termos de maquinas e equipamentos esta se tornou ainda mais acessível. Como é triste constatar que precisamos escolher um local, com antecedência, que esteja adequado pela falta de manutenção, sem saber como iremos encontrar tal local com uma ou várias de suas obras, para visitarmos com amigos estrangeiros. É a falta de cultura e respeito. Mas estamos tratando do tema criatividade, e me pergunto: onde está ela nos arquitetos especializados em paisagismo, ou nos paisagistas formados nas escolas dirigiras para tal, ou nos jardineiros competentes e vocacionados? O que vejo, seja em espaços públicos, em condomínios ou em loteamentos fechados são as mesmas produções, alternadas com uma espécie vegetal diferente, entre uma ou outra propriedade ou espaço público.


Sítio de Burle Marx

Quem irá inovar?

Penso que a criatividade seja nata. Todos a possuem de forma a ser aplicada nas diferentes vocações profissionais. Com destaque sempre para aqueles a quem chamamos de gênios. Raros. Mas é a criatividade, no meu entendimento, o resultado não somente do aflorar do novo, ou o solucionar algo cuja atitude seja aquela que ninguém havia pensado antes, e sim, o resultado também de muita busca, muito estudo, muito pensar e muita visão.E a visão só acontece com muito conhecimento, muita pesquisa, observações e trocas de idéias, informações e pontos de vista. Vivência. Prática. Cria-se então, uma roda de engrenagem que move o profissional. Roda que nos motiva a ação de criar. Adequar-nos ao tempo e adequar o nosso tempo. Organizá-lo de forma que haja um tempo para estudar, pesquisar, apresentar idéias, ouvir opiniões, motivar-nos a ação e, como falei acima, resultado: abrirmo-nos para a criação. Sites como o paisagismodigital, são valiosíssimos para compor esse cenário: busca acréscimo no nosso potencial e conteúdo profissional.
Quiçá tenhamos rápido um fórum neste site, mais ágil, resultado do grande número de pessoas que o acessam, se conectam, mas não se falam. E, talvez, tenham muita informação, ou ansiosas para debaterem, enfim, compartilharem.

Se hoje não há limites entre conexão Brasil e o mundo; Oriente e Ocidente; nem o idioma é barreira. E se também: o avanço da informática possibilita desenvolver um projeto com inovações, ou não? Até que ponto os profissionais não estão sabendo lidar com tantas ferramentas existentes, disponíveis e melhor, ele ainda pode criar outras, e finalmente os já comentados, cursos de paisagismo que se proliferaram positivamente em nosso país, ainda me pergunto, onde está a criatividade? É o desafio para todos nós nesse terceiro milênio. Pós ao adorável, carismático, e sempre mestre Roberto Burle Marx. Brasileiro.

Veja vídeos sobre Burle Marx
http://www.youtube.com/watch?v=DaryOoInt-M&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=bFX3UjOwHPE&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=JJ95cHQ5q2U&NR=1

Palmeiras em paisagismo: Phoenix Reclinata

Palmeiras em paisagismo: Phoenix Reclinata
Autor: Regina Motta Data: 25/6/2010

ais uma bela sugestão de nosso assinante do Blog, Alberto Ferrari, da Argentina, onde mantém um paraíso ecológico preservado. São dele Porque usar palmeiras em Paisagismo e Erytrina Dominguezii: Uma lenda da Argentina – árvore que já foi mulher

Ele nos fala da diferença dos caules da Phoenix reclinata, cultivadas em regiões frias, como a que ele vive.

Deixo os comentários feitos por ele em seu próprio idioma.

Ahora le envio fotos de Phoenix Reclinata creciendo en mi campo con raras curvaturas de tronco
Yo se que en Brasil hay muchas Palmeras de esta especie , pero lo interesante sera ver las formas de troncos y desarrollo de esta especie en mi campo pegado al rio Parana en Noroeste de Argentina , de esta forma en Brasil las ven creciendo en forma distinta.

Phoenix Reclinata creciendo con troncos curvos , campo de Alberto Ferrari

Essa palmeira elegante, originária da África, onde é protegida na região Sul, com sua característica delgada, inclinando suas hastes é uma característica de matas ciliares e da floresta na parte leste do país. É quase sempre associada à água, quer em rios ou em pântanos.

Descrição

Phoenix reclinata pode atingir até 12 m, mas é mais freqüentemente entre 3 e 6 m. Pode ser simples ou multi-haste, às vezes formando uma touceira densa, arbustiva. As folhas são arqueadas, folhas verdes e brilhantes formando coroas. As frondes velhas permanecem na árvore e se tornam saias, ficando em linha reta abaixo da coroa. As flores aparecem durante Agosto, Setembro e Outubro. Plantas masculinas e femininas são separadas. As inflorescências formam atraentes cachos amarelos. Flores masculinas produzem massas de pólen que são liberadas nas nuvens. Os frutos de cor laranja-marrom aparecem em fevereiro, março e abril. Eles são de forma oval. É uma árvore protegida no sul da África.

Phoenix Reclinata creciendo con troncos en forma de tirabuzon , campo de Alberto Ferrari

Distribuição

A tamareira cresce naturalmente selvagem do Cabo Oriental estendendo-se até ao Norte como o Egito. Os seus habitats naturais são: rios e pântanos, embora ocasionalmente é encontrada em pastagens, se o lençol freático é alto o suficiente. As raízes são geralmente em água, por isso, seria tolerante com condições de alagamento em cultivo. Ela também suportará geada leve, mas, muito provavelmente, afetará sua forma final.

Derivação do nome e aspectos históricos

Phoenix é o nome grego para a palmeira e reclinata é palavra derivada do latim usada no sentido de agachar e remete para as frondes arqueadas. A tamareira selvagem é um parente da palmeira P. dactylifera que provavelmente é originária do Norte da África e da Península Arábica, das Canárias, Palm Island (P. canariensis). É muitas vezes vista nos jardins mais velhos na África do Sul e também parente da palmeira anã (P. roebelenii do Laos no Extremo Oriente). As Phoenix, caracteristicamente, possuem espinhos afiados na porção basal das frondes. Estes foram alterados, assumindo uma função protetora.

Phoenix Reclinata creciendo con troncos rectos hacia arriba , campo de Alberto Ferrari

Ecologia

Aves, macacos e babuínos comem a fruta madura. Este é possivelmente um meio de dispersão de sementes. As folhas são comidas pela lagarta da borboleta de palmeira-nightfighter.

Phoenix Reclinata creciendo con troncos rectos hacia arriba , campo de Alberto Ferrari

Usos e aspectos culturais

Na África, as folhas são usadas para fazer esteiras, cestos e chapéus. Vassouras para dragagem em torno de habitações rurais são feitas de inflorescências secas. A nervura central da fronde é usado para construir caixas de peixe (kraals). O vinho de palma é feita a partir da seiva. O coração da coroa é, por vezes, consumido por pessoas. As crianças gostam da goma produzida pelas raízes. As saias de folhas são usadas pelos meninos Xhosa, quando submetidos a ritos de iniciação. Os frutos são comestíveis. Os espinhos aparentemente têm uso medicinal tradicional.

Phoenix Reclinata aqui como se crian en forma salvaje , por dispersion de semillas por los pajaros , en esta foto nacieron al lado de Butia Yatay especie nativa de Argentina , en el campo de Alberto Ferrari

Essa palmeira pode ser usada como uma árvore de espécime em um amplo jardim com relvados extensos.É muito usada também em projetos de paisagismo. Também pode fazer parte de uma plantação que atraia a fauna para o jardim quando frutificarem. Em pequenos jardins é preciso garantir que a planta tenha espaço suficiente para se espalhar. Quando jovem poderia ser usada como uma planta de vaso. Em áreas mais frias, as plantas jovens precisam de proteção de geada para as primeiras temporadas.

Para a propagação por sementes, frutos maduros devem ser selecionados e toda a pasta removida. Semeando em uma mistura de areia de rio e de compostagem. As sementes podem ser pressionadas suavemente para ficarem média ou levemente cobertas. Não permita que o solo fique seco. A germinação deve começar depois de cerca de um mês. O transplante pode ser realizado quando a primeira folha é de 50 mm de comprimento. As plantas crescem muito lentamente e vão precisar de fertilizante de liberação lenta durante o crescimento. De propagação vegetativa, os brotos de uma planta adulta também podem ser removidos e plantados.

Phoenix Reclinata creciendo con troncos en forma de tirabuzon , campo de Alberto Ferrari

Phoenix Reclinata creciendo con troncos reptantes por el piso , campo de Alberto Ferrari

Fecundação das plantas – imagem fantasticas do pólen

Fecundação das plantas – imagens fantásticas do pólen
Autor: Regina Motta Data: 5/7/2010

ue as plantas também têm sexo, você já viu em Do sexo das plantas ao fruto.

O pólen, proveniente da antera, parte da estrutura masculina (androceu), chegue através de um agente polinizador (que pode ser um inseto, o vento, aves, etc.), até ao óvulo, parte feminina (gineceu) de uma outra flor, ou da mesma flor caso ela seja hermafrodita. Para alcançar o óvulo, o pólen passa pelo estigma, estilete, até chegar ao ovário onde finalmente encontrará o óvulo. O óvulo fecundado pelo grão de pólen gera as sementes, e o ovário desenvolve-se no pericarpo, que é a parte carnuda da fruta que você tanto gosta!
O que produz a fecundação é o pólen, cujas imagens fantásticas, feitas por microscópio, nos encantam pela beleza e diversidade.

O pólen (do grego "pales" = "farinha" ou "pó") é o conjunto dos minúsculos grãos produzidos pelas flores das angiospermas (ou pelas pinhas masculinas das gimnospérmas), que são os elementos reprodutores masculinos ou microgametófitos, onde se encontram os gâmetas que vão fecundar os óvulos, que posteriormente irão se transformar em sementes.São sementes de pólén em conjunto produtivos.

O grão de pólen ou também denominado de micrósporo, representa a estrutura reprodutiva masculina das plantas fanerógamas, e são produzidos por meiose no microsporângio. Normalmente são revestidos por paredes de celulose ornamentadas, característica de cada família ou mesmo auxiliando na identificação das espécies de plantas.

De forma geral, são pequenos, arredondados, alguns alados, contendo projeções que proporcionam o processo de polinização anemofílica (realizada pelo vento), ou demais estruturas adaptadas ao ambiente, especializadas conforme a dispersão na água (polinização hidrófila) ou através de atrativos a insetos (polinização entomófila).

No interior de um grão de pólen localiza-se um gametófito masculino (microprótalo) imaturo. Quando esse atinge a flor, portadora de estrutura reprodutiva feminina (estilete, estigma e ovário), o microprótalo nele contido se desenvolve e forma o tubo polínico por onde descem dois núcleos espermáticos. Um desses núcleos fecunda a oosfera (formando o embrião) e o outro se funde aos núcleos polares no interior do óvulo, formando o albúmen (tecido nutritivo triplóide).

Signo de Cancer

SIGNO DE CÂNCER (21 de junho a 21 de julho)

Os nascidos neste signo gostam de animais e da jardinagem ou, pelo menos, do contato com o agreste da floresta, onde renovam energias.

O momento é de grande fertilidade, especialmente para as suculentas e cactáceas. As plantas de câncer possuem, geralmente, flores pequenas e sem sabor, predominando a cor branca ou acinzentada, sendo que, muitas vezes, são encontradas em locais úmidos.
Lírio-branco, rosa-branca, jasmim, aveia, trevo, malva, manjericão, pepino, madressilva, alecrim e louro.

 

Raul canoas ***jardim das ideias

Vou falar com vocês sobre arborização urbana. Acho a época propícia já que as tormentas e as chuvas dos últimos meses têm derrubado muitas árvores, de norte a sul, causando perdas terríveis e prejuízos na fiação elétrica e telefônica, além de danos enormes em residências e construções. De que maneira nós poderíamos prevenir este tipo de acidente sem abrir mão do direito de ter perto de onde moramos, no jardim ou calçada, uma linda planta encopada projetando sombra e nos dando, enfim, todos aqueles benefícios que, como nós já sabemos, são indispensáveis para uma boa qualidade de vida?

Aqui no Brasil, somos beneficiados com um clima ameno, possibilitando a entrada de espécies lenhosas vindas de todos os cantos do planeta. Algumas mudas, que começaram a ser importadas na época de Dom João VI, acabaram se aclimatando e em certo aspecto até enriquecendo nossa flora, que já era pródiga no que tange a diversidade. Portanto, tendo uma variedade tão grande, não é difícil escolher a árvore ideal.

Se você for plantar uma árvore na calçada, esteja atento para que seja de raízes pivotantes, desta maneira vai evitar dores de cabeça com muros trincados, calçadas arrebentadas, entupimento em esgotos e até problemas, muitas vezes, nos próprios alicerces de sua casa. Se ela for uma espécie florífera, tome cuidado com aquelas que mancham e muitas vezes deixam marcas na pintura dos carros. A Quaresmeira, por exemplo, é uma delas.

Outro detalhe importante é com referência ao tamanho que a muda vai atingir quando se tornar adulta, se tiver fiação na calçada o jeito é plantar arvoretas que não ultrapassem 5 metros de altura ou que, pelo menos, suportem bem a poda como as aglaias, os ligustros e os hibiscos. Outra particularidade a ser considerada, quando falamos em altura é que se ela for muito baixa também pode acabar atrapalhando o trânsito de carros e de caminhões. O ideal seria plantar esta muda a uma distância de 1 metro e meio da guia e mantê-la podada para que sua copa comece a 3 metros do chão.

A seguir algumas espécies indicadas para o plantio em calçadas, nas diferentes regiões do país:

 

SUSTENTABILIDADE

Papo de Empreendedor

Papo de Empreendedor

 

Vale a pena ser sustentável

Escrito por Ana Cristina Chaer Dib Netto em 05.03.2010 Categorias: Sustentabilidade

Há dez anos, adotar práticas voltadas à preservação do meio ambiente era algo impensável para muitos empreendedores. Porém, a escassez de recursos naturais fez com que as empresas passassem a levar a sério questões ligadas à sustentabilidade. Hoje, o tema tem sido debatido em companhias de todos os portes e é possível encontrar soluções inteligentes sem aumentar as despesas e nem diminuir os lucros. Quem ainda insiste em ignorar a questão pode vir a ter problemas, já que a tendência é o surgimento de leis cada vez mais rigorosas.

Estudiosos são unânimes em dizer que a sustentabilidade veio para ficar. Como não há por onde fugir, que medidas devem ser tomadas pelas pequenas e médias empresas? O assunto é complexo e rende inúmeras discussões, mas algumas dicas bem simples podem ser o primeiro passo para tornar o seu negócio mais verde e consciente. Confira.

Substitua as lâmpadas:
Você sabia que trocar as lâmpadas convencionais pelas de baixo consumo energético pode diminuir em 45% os seus gastos com iluminação? Além disso, elas funcionam por mais tempo e emitem menos CO2 do que as lâmpadas incandescentes.

Dê preferência a fornecedores locais:
A ação é benéfica porque incentiva o desenvolvimento de regiões fora dos grandes centros, o que dinamiza a economia local, e diminui os danos causados pelo transporte de cargas entre longas distâncias. É importante escolher fornecedores que também atendam a políticas de responsabilidade ambiental.

Opte por embalagens de materiais recicláveis:
Substitua as sacolas plásticas, que demoram 300 anos para se decompor, por eco bags, modelos reutilizáveis que podem ser adquiridos por consumidores e reaproveitados diversas vezes.

Crie o hábito de desligar equipamentos:
Aparelhos ligados sem uso são responsáveis por cerca de 30% dos gastos das empresas com energia. Muitas vezes, ar condicionado, computador e luzes permanecem ligados por pura displicência.

Instrua os funcionários:

Conscientizar funcionários faz com que eles abracem as causas da empresa e incorporem atitudes menos predatórias mesmo quando não estão no ambiente de trabalho.

Monte um projeto de sustentabilidade:
O plano o ajudará a criar ações a curto e longo prazo, a verificar resultados e a ter novas ideias. Envolva toda a equipe e deixe um gestor responsável pelo cumprimento das metas estabelecidas.

E você, leitor, adota práticas sustentáveis? Quais? Compartilhe conosco a sua opinião!

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